I CIRTAV - O Rescaldo

Dia 8

Tardia já ia a hora quando a Augustuna chega a Viseu. Sem dúvida que teria sido mais rápido se, por exemplo, o Bush tivesse o cuidado de pôr óleo no carro. Rapidamente nos dirigimos ao Inatel onde nos deparámos com nada mais nada menos de que um porco no espeto e umas cervejas, o suficiente para nos animar. Também descobrimos que o Falo se esqueceu do acordeão em Braga... impecável!

Acabado o porco, a festa continuou na discoteca Hangar, que pelo formato que tinha (e pelos vistos pelas fotos tiradas) dá aso a muitas censuras! A ala mítica assume as rédeas "degradantes" no que respeita a hostilidades tunais, felizmente sem rios por perto e acabamos por chegar à pousada, onde fomos simpaticamente recebidos, por voltas das 8 da manhã. De realçar que dois tunos mais esforçados ainda ficaram a beber umas cervejinhas num café local acompanhados por elementos da Tuna Universitária de Beja e do Real Tunel (aos quais envio um grande abraço).

Dia 9

Acordamos num sobressalto devido aos batimentos na porta...quem seria perguntam vocês? (até parece que não sabem...guias..enfim) " que &#$ sacas, estou todo queimado!".."boa Paredes".
Depois de quase uma hora de esforço incessante por parte das guias em fazer com que nos levantássemos da cama e, obviamente, depois de notar-mos uma desistência já latente por parte das mesmas decidiram abandonar-nos e foram almoçar. Desde já fica o nosso agradecimento à Cathy, guia da Versustuna (abraço!) que tão carinhosamente nos levou à cantina.

Depois do almoço, recordo uma ou outra conversa sobre a "democracia do cócó" (sim do cócó) com as guias Marta e Sónia que retomaram funções (um grande beijinho para elas) e do café tomado numa muito agradável praça de Viseu, onde demos inicio ao nosso passa-calles. De notar o aparecimento do tuno Piçalho, ainda com alguma naftalina no traje que rapidamente sacudiu e a música que tocamos para o Presidente da Câmara de Viseu e para todos aqueles que se encontravam no mesmo local. Seguiu-se a serenata, Balada de Despedida interpretada por Miguel Rêgo que, se não estou em erro, foi em frente ao castelo de Viseu, gravada pela Rtp.

E é aqui que tudo começa a tornar-se interessante, principalmente quando paramos na tasquinha Boquinhas, berço do Real Tunel. Não faltou animação e muita sangria, que evidentemente, "é o que se quer!" como alguém muito eloquentemente afirmou.

De volta ao Inatel, e já com a tuna bem composta, jantá-mos e pusemo-nos a caminho da Sé de Viseu, local onde se iria realizar o festival. Se aconteceu algo entre o jantar e a actuação não me recordo, a memória tem destas coisas... feita a actuação, e bebidas as senhas que disponibilizavam cerveja tentamos encontrar uma fonte. "fonte fonte não há, mas há ali aquele bebedouro". Serviu. E como resultado...




Parabéns Tuno Trachas e bem-vindo!

Dia 10

Com o festival a chegar ao fim, e com muito cansaço acumulado, despedimo-nos de todos e lá fomos a caminho de Braga, numa viagem um tanto ou quanto atribulada!
Ficam as memórias de um fim de semana muito bem passado, onde foi possível rever velhos amigos e fazer novos. O nosso muito obrigado ao Real Tunel e a todos o que contribuíram para esta grande festa, que seja sem dúvida a primeira de muitas!

Quanto aos prémios, o júri decidiu:

Melhor Passa-calles: Tuna Universitária de Beja
Melhor Estandarte: Versus Tuna
Melhor Pandeireta: Real Tuna Universitária de Bragança
Melhor Serenata: Real Tuna Universitária de Bragança
Tuna Mais Tuna: Real Tuna Universitária de Bragança
Melhor Original: Augustuna
Melhor Instrumental: Augustuna
Melhor Solista: Augustuna
2ª Melhor Tuna: Augustuna
Melhor Tuna: Tuna Universitária de Beja