03 dezembro 2007

Texto da Augustuna no nº Único

Uns versos à naçaum bracarense



Indizíveis as palavras
Que nos apetecem dizer
Mas para não ser Comum
Vamos ter de as escrever

Há pr`aí muita alimária
Que se arma em jornalista
Mas já é lugar Comum
Dizer que só comem chouriça

Cigarro ao canto da boca
Lá está o seu retrato
Já há para aí quem diga
Que ele o vende barato

Mas já chega de Comum
Pró mais banal dos mortais
Se um dia o apanharem
Talvez ele cante uns ais

Umas pessoas são gagas
Muitas outras são gagás
Cabe-te a ti decidir
Em que grupo caberás

O ministro decidiu
Já o segundo dos grupos
Agora com a Bolonhesa
Todos os doutores são putos

Para a nossa associação
Deixamos os nossos votos
Nos cadernos eleitorais
Até já figuram mortos

Já “sem” cartazes nós vimos
Para divulgar esta récita
Os outros que não se viram
Ficaram a dormir a cesta

E com esta nos ficamos
Deixamos a opinião
Podem não a achar válida
Estão na vossa razão